Os testes de colisão são um método comum usado para avaliar a segurança de veículos. Mas e se pudéssemos usar essa técnica para entender a segurança de épocas passadas?

Essa é a questão que inspirou um grupo de pesquisadores a realizar uma série de testes de colisão em múmias egípcias e incas.

Os resultados foram surpreendentes. Os pesquisadores descobriram que as múmias egípcias, criadas há mais de 3.000 anos, apresentaram uma resistência similar a de um carro moderno, enquanto as múmias incas, criadas há apenas 500 anos, tiveram uma performance bem inferior.

Isso pode ter a ver com a diferença de materiais utilizados em cada uma das épocas. Os egípcios usavam técnicas avançadas de mumificação, que envolviam a remoção de órgãos e a adição de produtos químicos para ajudar a preservar o corpo.

Já os incas utilizavam técnicas mais simples, que envolviam o uso de ervas e tinturas naturais. Isso pode ter deixado os corpos mais frágeis e vulneráveis a impactos.

Esses resultados podem ter implicações significativas para o estudo da história e da evolução tecnológica. Além disso, podem ajudar a fornecer insights sobre como as diferentes culturas encaravam a morte e a preservação do corpo.

No entanto, é importante ressaltar que os testes de colisão realizados em múmias são bastante controversos e podem ser considerados desrespeitosos. Por isso, é necessário avaliar cuidadosamente os benefícios e os riscos envolvidos em qualquer pesquisa desse tipo.

Ainda assim, é fascinante pensar nas possibilidades que essa técnica pode abrir para o estudo da história e da segurança. Quem sabe o que mais pode ser descoberto quando se une a ciência moderna com outras épocas e culturas?